- Estrutura das Palavras
Vamos analisar a palavra "cachorrinhas":
Nessa palavra observamos facilmente a existência de quatro elementos. São eles:
cachorr - este é o elemento base da palavra, ou seja, aquele que contém o significado.
inh - indica que a palavra é um diminutivo
a - indica que a palavra é feminina
s - indica que a palavra se encontra no plural
Morfemas: unidades mínimas de caráter significativo.
Obs.: existem palavras que não comportam divisão em unidades menores, tais como: mar, sol, lua, etc.
São elementos mórficos:
1) Raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos
2) Afixos (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática: elementos modificadores da significação dos primeiros
3) Vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de ligação ou eufônicos.
- Raiz
Raiz noc [Latim nocere = prejudicar] tem a significação geral de causar dano, e a ela se prendem, pela origem comum, as palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar, inócuo, etc.
Obs.: uma raiz pode sofrer alterações. Veja o exemplo:
at-o
at-or
at-ivo
aç-ão
ac-ionar
Radical
Observe o seguinte grupo de palavras:
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Você reparou que há um elemento comum nesse grupo?
Você reparou que o elemento livr serve de base para o significado? Esse elemento é chamado de radical (ou semantema).
Radical: elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto gramatical e prático. É encontrado através do despojo dos elementos secundários (quando houver) da palavra.
Por Exemplo:
cert-eza
in-cert-eza
Afixos
Afixos são elementos secundários (geralmente sem vida autônoma) que se agregam a um radical ou tema para formar palavras derivadas. Sabemos que o acréscimo do morfema "-mente", por exemplo, cria uma nova palavra a partir de "certo": certamente, advérbio de modo. De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas "a-" e "-ar" à forma "cert-" cria o verbo acertar. Observe que a- e -ar são morfemas capazes de operar mudança de classe gramatical na palavra a que são anexados.
Quando são colocados antes do radical, como acontece com "a-", os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como "-ar", surgem depois do radical, os afixos são chamados de sufixos. Veja os exemplos:
Quando são colocados antes do radical, como acontece com "a-", os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como "-ar", surgem depois do radical, os afixos são chamados de sufixos. Veja os exemplos:
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- Desinências
Desinências são os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos:
Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e plural) dos nomes.
Exemplos:
alun-o | aluno-s |
alun-a | aluna-s |
Observação: só podemos falar em desinências nominais de gêneros e de números em palavras que admitem tais flexões, como nos exemplos acima. Em palavras como mesa, tribo, telefonema, por exemplo, não temos desinência nominal de gênero. Já em pires, lápis, ônibus não temos desinência nominal de número.
Desinências Verbais: indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos verbos.
Exemplos:
compr-o | compra-s | compra-mos | compra-is | compra-m |
compra-va | compra-va-s |
A desinência "-o", presente em "am-o", é uma desinência número-pessoal, pois indica que o verbo está na primeira pessoa do singular; "-va", de "ama-va", é desinência modo-temporal: caracteriza uma forma verbal do pretérito imperfeito do indicativo, na 1ª conjugação.
Vogal Temática
Vogal Temática é a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as desinências. Nos verbos, distinguem-se três vogais temáticas:
A
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Caracteriza os verbos da 1ª conjugação.
Exemplos:
E
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Caracteriza os verbos da 2ª conjugação.
Exemplos:
I
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Caracteriza os verbos da 3ª conjugação.
Exemplos:
Tema
Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática. Nos verbos citados acima, os temas são:
busca-, rompe-, proibi-
Vogais e Consoantes de Ligação
As vogais e consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a pronúncia de uma determinada palavra.
Exemplo:
Outros exemplos:
- Formação das Palavras
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um radical.
Derivação
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva. Observe o quadro abaixo:
Primitiva | Derivada |
mar | marítimo, marinheiro, marujo |
terra | enterrar, terreiro, aterrar |
Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas.
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:
ler- reler
capaz- incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical.
Por Exemplo:
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
A derivação sufixal pode ser:
a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.
Por Exemplo:
riso - risonho
b) Verbal, formando verbos.
Por Exemplo:
c) Adverbial, formando advérbios de modo.
Por Exemplo:
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos.
Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".
Exemplos:
Palavra Inicial
| Prefixo | Radical | Sufixo | Palavra Formada |
mudo | e | mud | ecer | emudecer |
alma | des | alm | ado | desalmado |
Atenção!
Não devemos confundir derivação parassintética, em que o acréscimo de sufixo e de prefixo é obrigatoriamente simultâneo, com casos como os das palavras desvalorização e desigualdade. Nessas palavras, os afixos são acoplados em sequência: desvalorização provém de desvalorizar, que provém devalorizar, que por sua vez provém de valor.
É impossível fazer o mesmo com palavras formadas por parassíntese: não se pode dizer que expropriarprovém de "propriar" ou de "expróprio", pois tais palavras não existem. Logo, expropriar provém diretamente de próprio, pelo acréscimo concomitante de prefixo e sufixo.
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- Derivação Regressiva
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.
Exemplos:
comprar (verbo) | beijar (verbo) |
compra (substantivo) | beijo (substantivo) |
Saiba que:
Para descobrirmos se um substantivo deriva de um verbo ou se ocorre o contrário, podemos seguir a seguinte orientação:
- Se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva.
- Se o nome denota algum objeto ou substância, verifica-se o contrário.
Vamos observar os exemplos acima: compra e beijo indicam ações, logo, são palavras derivadas. O mesmo não ocorre, porém, com a palavra âncora, que é um objeto. Neste caso, um substantivo primitivo que dá origem ao verbo ancorar.
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Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note que na linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivação regressiva. Veja:
o boteco (de botequim)
o comuna (de comunista)
Ou ainda:
amasso (de amassar)
chego (de chegar)
Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido inverso: forma o substantivo a partir do verbo.
Derivação Imprópria
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Neste processo:
1) Os adjetivos passam a substantivos
Por Exemplo:
2) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos
Por Exemplo:
3) Os infinitivos passam a substantivos
Por Exemplo:
O badalar dos sinos soou na cidadezinha.
4) Os substantivos passam a adjetivos
Por Exemplo:
O menino prodígio resolveu o problema.
5) Os adjetivos passam a advérbios
Por Exemplo:
6) Palavras invariáveis passam a substantivos
Por Exemplo:
7) Substantivos próprios tornam-se comuns.
Por Exemplo:
Observação: os processos de derivação vistos anteriormente fazem parte da Morfologia porque implicam alterações na forma das palavras. No entanto, a derivação imprópria lida basicamente com seu significado, o que acaba caracterizando um processo semântico. Por essa razão, entendemos o motivo pelo qual é denominada "imprópria".
- Composição
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos:
Composição por Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
Exemplos:
Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da palavra.
Composição por Aglutinação
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos.
Exemplos:
fidalgo (filho de algo - referindo-se à família nobre)
hidrelétrico (hidro + elétrico)
planalto (plano alto)
Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último componente.
Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. Observe:
cine - por cinema
micro - por microcomputador
Zé - por José
Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, muito frequentes na comunicação atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seção "Extras" -> Abreviaturas e Siglas)
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes.
Por Exemplo:
Onomatopeia
Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para imitar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres.
Exemplos:
- Prefixos
Os prefixos são morfemas que se colocam antes dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes o sentido; raramente esses morfemas produzem mudança de classe gramatical.
Os prefixos ocorrentes em palavras portuguesas se originam do latim e do grego, línguas em que funcionavam como preposições ou advérbios, logo, como vocábulos autônomos. Alguns prefixos foram pouco ou nada produtivos em português. Outros, por sua vez, tiveram grande utilidade na formação de novas palavras. Veja os exemplos:
a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- , sub- , super- , anti-
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Prefixos de Origem Grega
a-, an-: Afastamento, privação, negação, insuficiência, carência. Exemplos:
ana- : Inversão, mudança, repetição. Exemplos:
anfi- : Em redor, em torno, de um e outro lado, duplicidade. Exemplos:
anti- : Oposição, ação contrária. Exemplos:
apo- : Afastamento, separação. Exemplos:
arqui-, arce- : Superioridade hierárquica, primazia, excesso. Exemplos:
cata- : Movimento de cima para baixo. Exemplos:
di-: Duplicidade. Exemplos:
dia- : Movimento através de, afastamento. Exemplos:
dis- : Dificuldade, privação. Exemplos :
ec-, ex-, exo-, ecto- : Movimento para fora. Exemplos:
en-, em-, e-: Posição interior, movimento para dentro. Exemplos:
endo- : Movimento para dentro. Exemplos:
epi- : Posição superior, movimento para. Exemplos:
eu- : Excelência, perfeição, bondade. Exemplos:
hemi- : Metade, meio. Exemplos:
hiper- : Posição superior, excesso. Exemplos:
hipo- : Posição inferior, escassez. Exemplos:
meta- : Mudança, sucessão. Exemplos:
para- : Proximidade, semelhança, intensidade. Exemplos:
peri- : Movimento ou posição em torno de. Exemplos:
pro- : Posição em frente, anterioridade. Exemplos:
pros- : Adjunção, em adição a. Exemplos:
proto- : Início, começo, anterioridade. Exemplos:
poli- : Multiplicidade. Exemplos:
sin-, sim- : Simultaneidade, companhia. Exemplos:
tele- : Distância, afastamento. Exemplos:
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Prefixos de Origem Latina
a-, ab-, abs- : Afastamento, separação. Exemplos:
a-, ad- : Aproximação, movimento para junto. Exemplos:
ante- : Anterioridade, procedência. Exemplos:
ambi- : Duplicidade. Exemplos:
ben(e)-, bem- : Bem, excelência de fato ou ação. Exemplos:
bis-, bi-: Repetição, duas vezes. Exemplos:
circu(m) - : Movimento em torno. Exemplos:
cis- : Posição aquém. Exemplos:
co-, con-, com- : Companhia, concomitância. Exemplos:
contra- : Oposição. Exemplos:
de- : Movimento de cima para baixo, separação, negação. Exemplos:
de(s)-, di(s)- : Negação, ação contrária, separação. Exemplos:
e-, es-, ex- : Movimento para fora. Exemplos:
en-, em-, in- : Movimento para dentro, passagem para um estado ou forma, revestimento. Exemplos:
extra- : Posição exterior, excesso. Exemplos:
i-, in-, im- : Sentido contrário, privação, negação. Exemplos:
inter-, entre- : Posição intermediária. Exemplos:
intra- : Posição interior. Exemplos:
intro- : Movimento para dentro. Exemplos:
justa- : Posição ao lado. Exemplos:
ob-, o- : Posição em frente, oposição. Exemplos:
per- : Movimento através. Exemplos:
pos- : Posterioridade. Exemplos:
pre- : Anterioridade . Exemplos:
pro- : Movimento para frente. Exemplos:
re- : Repetição, reciprocidade. Exemplos:
retro- : Movimento para trás. Exemplos:
so-, sob-, sub-, su- : Movimento de baixo para cima, inferioridade. Exemplos:
super-, supra-, sobre- : Posição superior, excesso. Exemplos:
soto-, sota- : Posição inferior. Exemplos:
trans-, tras-, tres-, tra- : Movimento para além, movimento através. Exemplos:
ultra- : Posição além do limite, excesso. Exemplos:
vice-, vis- : Em lugar de. Exemplos:
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Quadro de Correspondência entre Prefixos Gregos e Latinos
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- Sufixos
Sufixos são elementos (isoladamente insignificativos) que, acrescentados a um radical, formam nova palavra. Sua principal característica é a mudança de classe gramatical que geralmente opera. Dessa forma, podemos utilizar o significado de um verbo num contexto em que se deve usar um substantivo, por exemplo.
Como o sufixo é colocado depois do radical, a ele são incorporadas as desinências que indicam as flexões das palavras variáveis. Existem dois grupos de sufixos formadores de substantivos extremamente importantes para o funcionamento da língua. São os que formam nomes de ação e os que formam nomes de agente.
Sufixos que formam nomes de ação
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Sufixos que formam nomes de agente
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Além dos sufixos acima, tem-se:
Sufixos que formam nomes de lugar, depositório
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Sufixos que formam nomes indicadores de abundância, aglomeração, coleção
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Sufixos que formam nomes técnicos usados na ciência
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Sufixo que forma nomes de religião, doutrinas filosóficas, sistemas políticos
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- Radicais Gregos
O conhecimento dos radicais gregos é de indiscutível importância para a exata compreensão e fácil memorização de inúmeras palavras. Apresentamos a seguir duas relações de radicais gregos. A primeira agrupa os elementos formadores que normalmente são colocados no início dos compostos, a segunda agrupa aqueles que costumam surgir na parte final.
Radicais que atuam como primeiro elemento
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Radicais que atuam como segundo elemento:
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- Radicais Latinos
Radicais que atuam como primeiro elemento:
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Radicais que atuam como segundo elemento:
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(Fonte: Só Português - http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/ )
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