terça-feira, 3 de junho de 2014

Literatura: Classicismo, Os Lusíadas e Exercícios

Classicismo, ou Quinhentismo (século XV) é o nome dado ao período literário que surgiu na época do Renascimento (Europa séc. XV a XVI). Um período de grandes transformações culturais, políticas e econômicas.
Vários foram os fatores que levaram a tais transformações, dentre eles a crise religiosa (era a época da Reforma Protestante, liderada por Lutero), as grandes navegações (onde o homem foi além dos limites da sua terra) e a invenção da Imprensa que contribuiu muito para a divulgação das obras de vários autores gregos e latinos (cultura clássica) proporcionando mais conhecimento para todos.
Foi na arte renascentista que o antropocentrismo atingiu a sua plenitude, agora, era o homem que passava a ser evidenciado, e não mais Deus.
A arte renascentista se inspirava no mundo greco-romano (Antiguidade Clássica) já que estes também eram antropocêntricos.
Características do Classicismo
·         Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela razão.
·         Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser privilegiadas.
·         Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação.
·         Presença da mitologia greco-latina.
·         Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas da Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando a sua vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por completo.
Principais Autores e Obras
Luís Vaz de Camões
Um dos maiores nomes da Literatura Universal, e certamente, o maior nome da Literatura Portuguesa.
Escreveu poesias (líricas e épicas) e peças teatrais, porém sua obra mais conhecida e consagrada é a epopeia “Os Lusíadas” considerada uma obra-prima.
Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos importantes da história de Portugal.
Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Antonio Ferreira.
O Classicismo terminou em 1580, com a passagem de Portugal ao domínio espanhol e também com a morte de Camões.
Características de uma epopeia
·         É escrita em versos;
·         O tema é sempre grandioso e heroico e refere-se à história de um povo;
·         É composta de proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.


Período histórico do Classicismo
O classicismo foi um dos três estilos literários da Era Clássica. O Classicismo surgiu durante o Período do Renascimento, quando o antropocentrismo estava em evidência.
A chamada Era Clássica compreende os fatores socioeconômicos que marcaram os séculos XVI, XVII e XVIII. Essa fase retoma os valores da Antiguidade Clássica e, por isso, recebe a denominação citada.
O período histórico da Era Clássica envolve a queda do feudalismo, a expansão marítima e o desenvolvimento do capitalismo. Esse período perdura até que uma nova configuração política, econômica e social se estabeleça com a chegada das Revoluções Industrial e Francesa.
A Era Clássica enfatiza a poesia, a mitologia; os autores clássicos, como Homero, Virgílio e Horácio; a exaltação da vida no campo e o bucolismo.
Pode, ainda, ser dividida por três estilos literários: Classicismo, Barroco e Arcadismo.
O Classicismo surge durante o Período do Renascimento, ou seja, em meio ao movimento artístico no qual a cultura clássica ocupava o espaço da medieval, o capitalismo consolidava-se e a Idade Média tinha seu fim.
Então, a Idade Moderna precedia a nova realidade, mais liberal, mais antropocêntrica (o homem como centro). Todas as manifestações literárias que figuravam este modelo renascentista são chamadas de Classicismo. Este último passa a existir em Portugal no ano de 1527, com o retorno de Francisco Sá de Miranda da Itália, o qual divulga os novos conceitos europeus da arte e da poesia.
São características das obras do Classicismo: a presença de adjetivos, a perfeição estética, a pureza das formas, a retomada da mitologia pagã e a busca do ideal de beleza encontrado nos modelos dos autores da Antiguidade Clássica.



Camões lírico – A lírica clássica – A medida nova
As formas e os temas da lírica clássica
Teve influência da escola renascentista italiana em que Camões compõe a forma mais perfeita de sua lírica. Com os decassílabos e com as formas fixas do Classicismo que ele aprende o alto equilíbrio entre a disciplina, o virtuosismo formal e a reflexão sobre o sentido do amor e da vida. Tudo o que Camões pensa, ele diz, é um poeta-filósofo, mostra o que sente principalmente em relação ao que havia sofrido por causa de suas desavenças amorosas.
O Soneto
Contém 14 versos que são dispostos em 4 estrofes; 2 quartetos e 2 tercetos. Existe outro tipo de soneto que é o petrarquiano que contém rimas no sistema ABBA, ABBA, nos quartetos (rimas interpoladas ou opostas), e CDC, DCD nos tercetos (rimas intercaladas ou alternadas), mas o mais comum nos tercetos são três rimas alternadas no esquema CDE, CDE, lembrando que esse soneto é composto por decassílabos, onde o último verso, deve fechar a composição de modo que sintetize o desenvolvimento do soneto, onde esse verso é chamado de chave de ouro.
Texto I
O neoplatonismo
A “reminiscência” amorosa – A saudade metafísica – O real e o ideal – O tempo e a eternidade.
A poesia de Camões é influenciada pelas várias filosofias de Platão e passou pelo cristianismo na Idade Média por Santo Agostinho, sendo um poeta-filósofo. Existem três aspectos de teoria platônica em projeção na lírica camoniana, vejamos:
1. A preexistência da alma
Platão diz que as almas são criadas pelo Demiurgo (nome dado ao criador do homem), diz que cada um foi colocado em sua “estrela” por isso conhecem as verdades eternas, a beleza absoluta, os arquétipos de todas as coisas. O criador do homem da todas as almas humanas aos deuses da Terra e dos Planetas que os cobre com um corpo, que guardam a “saudade” da contemplação da Verdade e da Beleza absolutas.
2. A reminiscência
A doutrina platônica diz que os sentidos não são causa, e sim uma ocasião do conhecimento. Diz que o objetivo dos sentidos é tornar os conhecimentos conscientes na alma, ou seja, os conhecimentos que foram absorvidos na estrela e esquecidos na encarnação.
Platão disse que tudo o que é insensível no mundo é uma cópia imperfeita de outro mundo que “vivíamos” antes de nascermos e que as coisas sensíveis são somente imagens da idéia e mais nada.
3. Do sensível à ideia
Platão diz que as ideias são imagens imperfeitas da realidade que não muda e que a sensibilidade são meras sombras. Diz que a realidade é sem forma e sem cor que não pode ser tocada, e é também aquela que é contemplada pela inteligência e constitui a luz da alma.
O paradoxo do amor – O amar e o querer
A mulher era vista como um ser sobrenatural, angelical que supre a alma e ajuda seus companheiros. Ex.: Laura que depois de morrer conduziu Petrarca às alturas. Muitas vezes ele faz uma união e um conflito entre o desejo carnal e o desejo ideal do amor desinteressado. Então o poeta pergunta em um soneto: “se o amor é algo, ou melhor, um feito da lama, como pode o amado querer ver corporalmente sua amada?”. Em Os Lusíadas na “Ilha dos Amores” e na écloga “As doces cantinelas que cantavam” que mostravam que a sexualidade era a principal força criadora da natureza. Camões faz com que o amor humano seja divino e praticado e que seja realizado.
Texto I
Transforma-se o amador na cousa amada
Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.

Mas esta linda e pura semidéia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim coa alma minha se conforma,

Está no pensamento como idéia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma. Esquema:
As rimas obedecem a um esquema que contém ABBA, ABBA, CDE, CDE.
ADA = A
AR = B
AR = B
ADA = A

ADA=A
AR = B
AR = B
ADA = A

ÉIA = C
EITO = D
ORMA = E

ÉIA = C
EITO = D
ORMA = E
O “desconcerto do Mundo” ou o “mundo às avessas”
O desconcerto do mundo ou o mundo às avessas significa que há um mundo com um destino confuso e irracional que não corresponde aos anseios, os valores, a realidade objetiva e as razões. Essa obra de Camões provavelmente seja pré-barroca ou maneirista. O dogmatismo severo do catolicismo, que era contra reformista, é comovido por uma grande convulsão, considerado prenunciadora do Barroco.
Texto II
O dia em que nasci moura e pereça

O dia em que nasci moura e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar;
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.

A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.

As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.

Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!

Luís Vaz de Camões
Luís de Camões (1524-1580) foi poeta português. Autor do poema "Os Lusíadas", uma das obras mais importantes da literatura portuguesa, que celebra os feitos marítimos e guerreiros de Portugal. É o maior representante do Classicismo português.
Luís de Camões (1524-1580) nasceu em Coimbra ou Lisboa, não se sabe o local exato nem o ano de seu nascimento, supõe-se por volta de 1525. Filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo, ingressa no Exército da Coroa de Portugal e em 1547 embarca como soldado para a África, participa da guerra contra os Celtas, no Marrocos, onde em combate perde o olho direito.
Em 1552, de volta à Lisboa frequenta tanto os serões da nobreza como as noitadas populares. Numa briga feriu um funcionário real e foi preso. Embarca para a Índia em 1553, onde participa de várias expedições militares. Em 1556 vai para a China, também em várias expedições. Em 1570 volta para Lisboa, já com os manuscritos do poema "Os Lusíadas", que foi publicado em 1572, com a ajuda do rei D. Sebastião.
O poema "Os Lusíadas", funde elementos épicos e líricos e sintetiza as principais marcas do Renascimento português: o humanismo e as expedições ultramarinas. Inspirado em A Eneida de Virgílio, narra fatos heroicos da história de Portugal, em particular a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama. No poema, Camões mescla fatos da História Portuguesa a intrigas dos deuses gregos, que procuram ajudar ou atrapalhar o navegador.
Um aspecto que diferencia Os Lusíadas das antigas epopeias clássicas é a presença de episódios líricos, sem nenhuma relação com o tema central que é a viagem de Vasco da Gama. Entre os episódios, destaca-se o assassinato de Inês de Castro, em 1355, pelos ministros do rei D. Afonso IV de Borgonha, pai de D. Pedro, seu amante.
Luís de Camões é o poeta erudito do Renascimento, se inspira em canções ou trovas populares e escreve poesias que lembram as cantigas medievais. Revela em seus poemas uma sensibilidade para os dramas humanos, amorosos ou existenciais. A maior parte da obra lírica de Camões é composta de sonetos e redondilhas, de uma perfeição geométrica, sem abuso de artifícios, tudo parece estar no lugar correto.
No século XVI, em todos os reinos católicos, os livros deveriam ter a aprovação da Inquisição para serem publicados. Isso ocorreu com "Os Lusíadas", conforme texto de frei Bartolomeu, onde comenta as características da obra e ressalva que a presença de deuses pagãos não devem preocupar porque não passa de recurso poético do autor.
Uma das amadas de Camões foi a jovem chinesa Dinamene, que morreu afogada em um naufrágio. Diz a lenda que Camões conseguiu salvar o manuscrito de Os Lusíadas, segurando com uma das mãos e nadando com a outra. Camões escreve vários sonetos lamentando a morte da amada. O mais famoso é "A Saudade do Ser Amado". Camões deixou além de "Os Lusíadas", um conjunto de poesias líricas, entre elas, "Os Efeitos Contraditórios do Amor" e "O Desconcerto do Mundo", e as comédias "El-Rei Seleuco", "Filodemo" e "Anfitriões".
Luís Vaz de Camões morre em Lisboa, Portugal, no dia 10 de junho 1580, em absoluta pobreza.


A obra de Luís de Camões: Os Lusíadas
A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572.
O tema central da obra é o descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Para o seu tratamento literário, Camões criou uma história mitológica onde seres sobrenaturais - os deuses - contribuem para a evolução da acção, alguns opondo-se à viagem de Vasco da Gama, outros favorecendo-a. Ao mesmo tempo, são evocadas por Vasco da Gama ao rei de Melinde as glórias da nacionalidade, numa síntese da História de Portugal. Geralmente, no início e no fim dos cantos, o poeta faz diversas considerações revelando as suas opiniões, reflexões e críticas.
Estrutura externa e estrutura interna
O poema épico é constituído por dez cantos; cada canto possui um número variável de estrofes de oito versos (oitava), sendo cada verso composto por dez sílabas (decassilábico). A rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (ab ab ab cc).
Na sua estrutura interna, o Poema revela-se claramente uma epopeia clássica, ao dividir-se em quatro partes: proposição (apresentação do assunto), invocação (o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede-lhes inspiração para escrever o Poema), dedicatória (o poeta dedica a obra a D. Sebastião) e narração (parte em que é feita a narrativa da viagem, já em meio da acção - in medias res - e a narrativa histórica).
Em todo o poema estão visíveis as influências recebidas da Antiguidade greco-romana (sobretudo da Eneida de Virgílio), embora Camões tenha sabido impor um cunho original que fez d'Os Lusíadas uma das obras literárias mais conhecidas em todo o mundo.

Assista ao vídeo sobre Classicismo:


Leia o livro “Os Lusíadas”:

Exercícios:
01. Identifique a alternativa que não contenha ideais clássicos de arte:
a) Universalismo e racionalismo.
b) Formalismo e perfeccionismo.
c) Obediência às regras e modelos e contenção do lirismo.
d) Valorização do homem (do aventureiro, do soldado, do sábio e do amante) e verossimilhança (imitação da verdade e da natureza).
e) Liberdade de criação e predomínio dos impulsos pessoais.


02. O culto aos valores universais – o Belo, o Bem, a Verdade e a Perfeição – e a preocupação com a forma aproximaram o Classicismo de duas escolas literárias posteriores. Aponte a alternativa que identifica essas escolas:
a) Barroco e Simbolismo;
b) Arcadismo e Parnasianismo;
c) Romantismo e Modernismo;
d) Trovadorismo e Humanismo;
e) Realismo e Naturalismo.


03. Não se relaciona à medida nova:
a) versos decassílabos;
b) influência italiana;
c) predileção por formas fixas;
d) sonetos, tercetos, oitavas e odes;
e) cultura popular, tradicional.


04. O Classicismo propriamente dito, tem por limites cronológicos, em Portugal, as datas de:
a) 1500 e 1601.
b) 1434 e 1516.
c) 1502 e 1578.
d) 1527 e 1580.
e) 1198 e 1434.


05. Assinale a incorreta sobre Camões:
a) Sua obra compreende os gêneros épico, lírico e dramático.
b) A lírica de Camões permaneceu praticamente inédita. Sua primeira compilação e póstumas, datada de 1595, e organizada sob o título de As Rimas de Luis de Camões, por Fernão Rodrigues Lobo Soropita.
c) Sua lírica compõe-se exclusivamente de redondilhas e sonetos.
d) Apesar de localizada no período clássico-renascentista, a obra de citações barrocas.
e) Representa a amadurecimento de língua portuguesa, sua estabilização e a maior manifestação de sua excelência literária.


06. Ainda sobre Camões, assinale a incorreta:
a) Não há um texto definitivo de lírica camoniana. Atribuem-se-lhe cerca de 380 composições líricas, destacando-se os cerca de 200 sonetos, alguns de autoria controversa.
b) Camões teria reunido sua lírica sob o titulo de O Parnaso Lusitano, que se perdeu, e do qual há algumas referências nas cartas do poeta.
c) As redondilhas de Camões seguem os moldes da poesia palaciana do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e , mesmo na medida velha, o poeta superou seus contemporâneos e antecessores.
d) A lírica na medida velha, tradicional, medieval, vale-se dos motes glosados, das redondilhas e são de cunho galante, alegre madrigalesco.
e) A principal diferença entre a poesia lírica e a poesia épica é formal e manifesta-se da utilização de versos de diferentes metros.


07. Não é modalidade da medida nova:
a) canção e elegia;
b) soneto e ode;
c) terceto e oitava;
d) écloga e sextina;
e) trova e vilancete.

08. (FUVEST-SP) Na Lírica de Camões:
a) o verso usado para a composição dos sonetos é o redondilha maior;
b) encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos;
c) cantar a pátria é o centro das preocupações;
d) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX;
e) a mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade.

9. (MACKENZIE-SP) Sobre o poema Os Lusíadas, é incorreto afirmar que:
a) quando a ação do poema começa, as naus portuguesas estão navegando em pleno Oceano Índico, portanto no meio da viagem;
b) na Invocação, o poeta se dirige às Tágides, ninfas do rio Tejo;
c) Na ilha dos Amores, após o banquete, Tétis conduz o capitão ao ponto mais alto da ilha, onde lhe descenda a “máquina do mundo”;
d) Tem como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama, a fim de estabelecer contato marítimo com as Índias;
e) É composto em sonetos decassílabos, mantendo em 1.102 estrofes o mesmo esquema de rimas.

Gabarito:
01. E      02. B
03. E      04. D
05. C      06. E
07. E      08. D
09. E

Nenhum comentário:

Postar um comentário